Ouçam as palavras do Grande Pai, aquele que desde a antiguidade sopra as copas das árvores e nutri suas raízes, semeador e ceifador da vida, senhor dos bosques e pai de tudo, Aquele que trás a luz e o calor pela manhã.
"Eu sou aquele que abre os portais da vida e da morte,
da aurora e do crepúsculo.
Eu sou Cernunnos, Silvanus e Pã,
sou a música da minha flauta que está no ar
sou as verdes florestas e as colinas de verão.
Minha voz está nos ventos e debaixo das estrelas
pronunciando as palavras de magia em línguas ancestrais, esquecidas ou desconhecidas.
Eu inspiro o êxtase, a euforia e o desejo passional.
E apesar de Eu mostrar a face de um crânio,
não haveria a manifestação da vida sem Mim,
pois sem morte não pode haver renascimento.
A vida deve sempre subir em espirais, não pode parar.
Nós não podemos conhecer a luz sem as sombras,
nem as sombras sem a vida.
Portanto, não Me tema, sob nenhum aspecto que você Me veja:
a força e poder da masculinidade ou aquele que traz paz na morte.
Eu sou Sol, o que traz a luz, e Amon, o oculto,
que usava os chifres espirais do carneiro na antiga Khem*.
Eu sou o Deus de pés de bode
dos bosques iluminados pelo som da Tessália,
a presença que era sentida na escuridão das cavernas sagradas
e na pedra fixa sobre a urze.
Eu sou o poder arrebatador da vida e Aquele que traz a luz:
mas sem amor eu não posso criar nada que perdure.
Então Eu preciso da Deusa, assim como Ela precisa de Mim,
e no Grande Casamento Sagrado, o Êxtase Cósmico, Nós Somos Um.
Então, cultue a Minha selvageria, conheça-Me e regozije-se Comigo,
irmãos e irmãs da Arte Mágicka, bruxas, pagãos e bárbaros.
Pois Eu trago o poder e a liberação,
liberdade de espírito que é verdadeira e eterna,
que ninguém pode negar a você eternamente."
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